NO MAIS PENICHE CONTE COM O QUE ME FICOU NO GOTO, OS CONTOS, POESIA, PENICHE, OLÁ PENICHE, BREVE VISÃO,SER PENICHE E MUITAS NOVIDADES.

sábado, 31 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A LUZ DO NATAL


Um Conto de Natal

O frio apertava naquela longa noite, as ruas estavam desertas, as luzes de várias cores pareciam tristes na sua solidão, a azáfama das últimas compras já acabara. Algures ouviam-se sons celestiais que provinham dos lares, alegadamente, felizes. Vagueando estava, quem nada tinha. Os cafés estavam fechados. Sentindo-se sozinho ansiava por encontrar alguém com quem conversar. Do bolso retirou uma antiga fotografia da família, ainda, feliz. Rapidamente brotaram-lhes lágrimas dos olhos. De repente guardou a foto que só lhe trazia sofrimento e saudade. Voltou à sua lenta caminhada nocturna, ao longe avistou uma luz que o impeliu a segui-la, nem queria acreditar ainda estava um café aberto. Aproximou-se, o estabelecimento estava vazio, só avistou um senhor, aparentemente de meia-idade,  que arrumava as mesas.
- Boa noite. Posso entrar?
- Entre, mas por pouco tempo, vou fechar. Respondeu o senhor que supostamente seria o dono do estabelecimento.
- Está um frio terrível!
- Quer beber alguma coisa? Hoje ofereço um cafezinho.
- Sendo assim aceito! Bem preciso.
- Homem…que faz na rua em plena noite de Natal? Não tem família?
- A minha família não quer saber de mim. Respondeu com amargura.
- Porquê?
- Porque tratei-a muito mal…
Perante estas palavras o homem ficou muito pensativo e algo emocionado.
- Disse algo de mal?
-Não, só me fez lembrar o meu caso.
- Também não tem família?
- Que acha que faço aqui esta noite? Já todos estão em casa com as suas famílias no aconchego dos seus lares. Estou por aqui porque ninguém me espera. Ir para casa faz-me sofrer!
- Porquê? – Interrogou.
- A minha mulher e os meus filhos perderam a vida num acidente!
- Meu Deus! Lamento.
- Para piorar tudo eu, nesse fatídico dia, tinha tido uma grande discussão com a minha mulher pois cheguei a casa embriagado. Ofendi e maltratei quem tanto amava…
Perante pesada consciência, as lágrimas já lhe rolavam no rosto. Continuou:
- …Ela, desesperada com a repetida cena, saiu com as crianças e o destino encarregou-se do resto.
 Perante estas palavras, o cliente, comovido, levantou-se dizendo;
- Jesus, Maria e José! Tenho mesmo que ir!
- Então homem? Não bebe o café?
- Não consigo, tenho que recuperar o meu Natal enquanto é tempo. Obrigado senhor! Obrigado! Desejo que seja feliz pois fez-me ver hoje o quanto tenho sido egoísta e mau.
E dizendo isto correu em direcção à saída, tendo tempo para uma breve paragem junto à porta. Voltou-se para o interior e indagou…
- Homem… venha comigo! Hoje Cristo cruzou-se no meu caminho, vamos passar juntos, a noite de Natal!
- Obrigado, quem sabe talvez para o ano. Boa sorte e Feliz Natal.
- Feliz Natal!
Apressadamente o homem avançou para a rua e ainda olhou para trás. Abismado, já não avistou luz alguma. A porta estava fechada e nem sequer havia sinal de um café por ali, só o frio e a escuridão reinavam…
Tomou o seu rumo seguindo agora a sua luz interior, aquela que flamejava na sua alma agora esperançosa e inundada de valores outrora adormecidos.

Paulo Gonçalves

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ser Peniche



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Ser Peniche é visitar a fortaleza entrando na história de Portugal e sentido a liberdade conquistada por todo o nosso povo.
Paulo Gonçalves

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

OLÁ PENICHE


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Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, Matriz de Peniche 


A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, Matriz de Peniche, situa-se ao norte da península de Peniche. Foi erguida a princípios do século XVI sobre os restos de uma antiga igreja consagrada a São Vicente. É um templo estilo maneirista e barroco, com uma só nave e falsa abobada revestida de madeira. No seu interior destacam-se os azulejos com os que está revestida, que representam cenas da virgem, um retábulo do século XVII e diversas esculturas de madeira situadas em altares. É classificada como Imóvel de Interesse Público.

PENICHE


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Desde tempos remotos Peniche viveu intimamente ligada ao mar. Inicialmente era uma ilha, a acção do vento e das marés converteu-a na actual península. A  situação estratégica, a riqueza das suas terras e desde a sua costa várias civilizações ocuparam estas terras desde tempos pré-históricos, mas precisamente do Paleolítico Médio.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONTO DE NATAL




O MEU NATAL.

“O meu Natal aconteceu com o meu nascimento”.

A vontade de celebrar o Natal e viver as suas emoções foi - se tornando cada vez mais forte. Observava atentamente, as janelas enfeitadas com árvores de Natal cheias de luzes a piscar e bonitos presépios que me fascinavam.
- Mãe. Porque é que não fazemos a árvore de Natal? Perguntava frequentemente.
- Ó filho é caro e dá muito trabalho.
- Vá lá mãe, eu gostava de ter também uma árvore e um presépio.
Até que num frio dia, ao brincar na rua, vi um pinheiro que achei muito bonito. Estava abandonado, deitado no meio de flores vinagreiras. Nem queria acreditar, era a oportunidade de realizar este meu desejo. Agarrei-o e arrastei-o para casa. Ao chegar tive receio que os meus pais não aceitassem a minha insistência;
- Mãe olha o que estava na rua! Assim fica mais barato, já não temos que o comprar.
A minha mãe olhou-me com um sorriso e disse-me:
- Está bem, vamos comprar fitas e bolas para o enfeitar, mas fazemos só a árvore.
- Está bem! Respondi cheio de alegria.
Foi uma felicidade comprar todas aquelas bolas de diversas cores e tamanhos bem como as fitas tão bonitas.
- E as luzes, mãe? – Perguntei.
- O Pai trata disso, são muito caras. Para o próximo ano compramos.
Eu concordei, muito embora com alguma tristeza pois achava que as luzes eram o mais bonito de uma árvore de Natal.
Nesse mesmo dia fizemos a árvore de Natal, eu estava tão feliz. O meu pai pintou três Lâmpadas de três cores diferentes; vermelho, azul e verde. Achei o máximo, passava horas em frente à minha árvore de Natal e sonhava, sonhava com minha noite e dia de Natal.
Hoje continuo com esta minha tradição aliada ao fundamental, o Presépio desejado que representa a verdadeira motivação da celebração do Natal, o nascimento de Jesus Cristo.
Toda a criança tem o direito de ter o seu Natal, a sua árvore, o seu Presépio, a sua família.
Muito amor, comida, paz, enfim Jesus Cristo em sua casa.
Que as famílias se agarrem a Jesus e vejam nele os seus filhos. Transmitam o que vem dele para os seus filhos, porque só nele se encontra a verdadeira felicidade.
No nosso mundo existe tudo para todos. Falta ao sentimento humano o sentimento de Jesus Cristo para que essa distribuição, igual por todos, seja feita.


Paulo Gonçalves

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SER PENICHE


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Ser Peniche é passear na zona histórica e sentir o pregão de uma varina ou a azáfama dos pescadores de outrora chegando às suas típicas casas.
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BRUMAS DO PASSADO


"MAIS POESIA"

Brumas do passado.
Eloquência pura.
Por não ser como antes.
Este despejo de mim.
Como ansiara, eu!
Não ser assim.
Vi que tudo tinha
Mas não tinha nada.
Perdido no meu horizonte
Afago o meu penar
Que desconcertante é.
Pois por minha pura fé!
Acredito que és uma constante.

Paulo Gonçalves

OLÁ PENICHE


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Museu Municipal de Peniche

O Museu Municipal de Peniche situa-se na Fortaleza de Peniche. Acolhe no seu interior mais de 10.000 peças, sendo que uma parte delas forma uma exposição permanente. Encontra-se dividido em vários núcleos, arqueologia, malacologia, construção naval, artesanato local, etc. É considerado como um dos mais visitados do país e foi inaugurado no ano de 1984. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Peniche Vivo


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Em Peniche celebram-se os Círios a Nª Srª dos Remédios (3º Domingo de Outubro)
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

BREVE NOTA DE ABERTURA


Caros Amigos leitores;
Após o sucesso do Blogue “Peniche Livre” era impossível não querer partilhar mais. Escrever é de facto apaixonante porque transmite aos outros a nossa forma de sentir e com esse mesmo sentimento conseguimos espelhar emoções partilhando vivências. O feedback que obtive foi a alavanca para aspirar a mais este projecto. Porque amo de paixão esta minha cidade. Porque acho que é fundamental promove-la mais e mais. Porque existe sempre mais alguma palavra que se possa partilhar e porque o “Peniche Livre” já transborda, não tendo espaço, sob pena dos trabalhos nem sequer terem tempo de estarem expostos, nasceu o “MAIS PENICHE”. Este novo Blogue é um complemento ao “Peniche Livre” e foca essencialmente a nossa cidade. Vocês, que tanta força e incentivo me têm dado são amplamente merecedores.
A todos obrigado, esperemos que este espaço seja um sucesso e que nele se reveja a nossa belíssima cidade.
Paulo Gonçalves

SER PENICHE


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Ser Peniche é passear pela marginal, sentir a maresia, visualizar a beleza e absorver desta terra tão bela, tão bela…
Paulo Gonçalves

OLÁ PENICHE


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A Fortaleza de Peniche 
A Fortaleza de Peniche foi mandada construir por João III no ano de 1557 e terminada por D. João no ano de 1645. Encontra-se situada ao sul da península de Peniche. Nas suas origens foi sede de um importante complexo militar, conhecida como uma das prisões militares mais importantes, a sua cronologia esconde numerosos episódios da história de Portugal. Actualmente abriga no seu interior várias instalações. Todo o conjunto está classificado como Monumento Nacional. 

PENICHE


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A península de Peniche é um dos lugares mais turísticos do nosso país. Antigamente bastião defensivo do litoral é agora um excelente destino para férias, com mais de 10 quilómetros de costa em que se combinam grandes superfícies rochosas com excelentes areais, óptimos para descansar  e  praticar  desportos náuticos. Uma excursão recomendada é a que nos aproxima ao arquipélago das Berlengas.

MAIS PENICHE

VAMOS FALAR MAIS DE PENICHE

Paulo Gonçalves